sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Fresta da Minha Ilusão


Orifício ausente
Espio por fresta
Teu despir
Nesga do imaginário presente

Porta sem fechadura
Acho que vi
Alguma ilusão pura
Nua sem estar aqui

Comisero um olhar
Anteparo diante do breu
Corpo sem notar
O toque em verso deste pesar.

De soslaio...
Um sorriso!
É a certeza
A confirmação
Um verso sentiste em suave brisa
Toquei em ventos de palavras
Teu distante coração.

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