sábado, 30 de agosto de 2008

chuva e a janela


agora uma ode ao amor
sem demorar
simplifico
chega de complicar

uma ode à tua nuca
às costas que arrepiei
um verso ao nunca
como teu sempre serei

ode ao quase impossível
à chuva deste amanhecer
justo após outra noite incrível
quase não há como crer

ode à esta pequena
como que por fresta
troçando em festa
pulou dos sonhos do esteta

troçando, sorrindo e serena.
escapaste do meu bico de pena.

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