Aportar a este cais é ordem nova
É buscar outros ares em continente que desconheço
Explorar novo território sem pensar se mereço
Desenhar sua cartografia
Ver praias, ilhas, prados e terras filhas
A cada caminho de carícia outro torrão de mulher o horizonte oferece
A cada palmo de pele, tenras terras o sol poente aquece
Aos pés descalços desses lábios curiosos
Pôr-de-sol despede em laranja luz
Descalça boca, minha boca
Terra nova, terra nua
Alma crua
Ao abraço de ventos desgoverno calores de incipiente aridez
Futuro implacável, em deserto não se perde a vez
Em tempestades de suor se esvai a ordem do dia
Explorar persistente sem cessar
Resta a inefável sensação de um continente sem nome, sem dono
Terra nova, terra nua
Pêlos e pele tua.
É buscar outros ares em continente que desconheço
Explorar novo território sem pensar se mereço
Desenhar sua cartografia
Ver praias, ilhas, prados e terras filhas
A cada caminho de carícia outro torrão de mulher o horizonte oferece
A cada palmo de pele, tenras terras o sol poente aquece
Aos pés descalços desses lábios curiosos
Pôr-de-sol despede em laranja luz
Descalça boca, minha boca
Terra nova, terra nua
Alma crua
Ao abraço de ventos desgoverno calores de incipiente aridez
Futuro implacável, em deserto não se perde a vez
Em tempestades de suor se esvai a ordem do dia
Explorar persistente sem cessar
Resta a inefável sensação de um continente sem nome, sem dono
Terra nova, terra nua
Pêlos e pele tua.
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