quinta-feira, 5 de junho de 2008

Minhas Paredes, obra sem fim.

Não vejo razão dessa angústia
Arrepio que me agita as costelas
Minha construção
Não chegou ao reboco
Planta baixa de mim
Vejo que sou cômodos
Traçados, planejados, bem dispostos
Não executados
Não erguidos
É meu sono
Engano repouso

A razão de acordar
Casou-se com o mestre-de-minhas-obras
Em planta baixa me quedei

Em desenho um acômodo perfeito
De minhas paredes fiquei preso estreito.
Quem vos concedeu o direito?
Reformar sem acabar?
Não há jeito.
Antes deves me acordar
A obra terminar
Depois, podes me habitar.

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