no escuro
boca é boca
guardiã da língua
mãe do começo do flerte em palavras
pai do despir
saliva corpos alheios
rancorosa boca
guarda a língua para si o dia inteiro.
relega aos olhos o banho triste e educado do choro
feliz boca refestela-se em banho de saliva
vulgar e sorrindo, vingada.
boca é boca
guardiã da língua
mãe do começo do flerte em palavras
pai do despir
saliva corpos alheios
rancorosa boca
guarda a língua para si o dia inteiro.
relega aos olhos o banho triste e educado do choro
feliz boca refestela-se em banho de saliva
vulgar e sorrindo, vingada.
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