quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Casarei


Alegria em possuir esperança
Pode ser a tristeza futura que se alcança
Herança de que dor, de que antiga dança
Donde saiu toda essa esperança?

A resposta se ausentou
A aguardar que o olhar encontrasse
Que ao meu se chocasse
Seria inevitável, seria a queda em si

Fugidia esperança
Tristeza de nada ocorrer
“Quem espera sempre alcança”
Como, se nem me concedes esse amor, essa dança?

Então caso
Caso com ela, a eterna
Alianço a esperança e não arrisco
Sem olhar, sem dançar

Sozinho, vejo-te ao meio
Assim eu também metade
Meios sem fazer um de nós inteiro

Melhor assim
Esperança da dança
É felicidade certa em mim
É certeza de criança

Em minha fértil imaginação
Nunca me dizes não.

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