terça-feira, 29 de abril de 2008

Urbanidade



A urbanidade é cortar
De carro as ruas singrar
Mais aos outros mostrar ter
Urbano pensa que isto é poder


A mim cabe rir
Ao ver todos nessa viagem partir
Como mulas toscas
Acumulando bens como esterco às moscas

Vendados urbanos estão
E esse poema contra-mão
Nada serve além de suspiro
Nesse palavreado ao avesso te viro

Urbano
Isso não é cano
Desculpe a risada
Sei que não vês nada
Envolto estás neste capitalismo cilada.

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