Findada a jornada
Elejo e cortejo alguém
Que aceita entrecortada
E sempre diz amém
Estamos todos os dias
Práticos na lisura fingida
Eu chorando enquanto lias
Minha fisionomia de dor munida
Há quê juntamos as mãos
Se esses respiros
Tão certos e compassados que são
Não passam de em nós retiros
Tiro de ti o que não tens
Em mim possuis o que não dou
Fico eu pensando que vens
E tu, fingindo que estou.
Elejo e cortejo alguém
Que aceita entrecortada
E sempre diz amém
Estamos todos os dias
Práticos na lisura fingida
Eu chorando enquanto lias
Minha fisionomia de dor munida
Há quê juntamos as mãos
Se esses respiros
Tão certos e compassados que são
Não passam de em nós retiros
Tiro de ti o que não tens
Em mim possuis o que não dou
Fico eu pensando que vens
E tu, fingindo que estou.
2 comentários:
Uma leitura de tantos e resumida apenas por um. O pouco que descreves é muito que alguém pode ser.
"No final de tudo, pode-se dizer sem exageros, que sempre resta o desejo..." (Freud)
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